Vamos avançar com o e-learning e com o b-learning
Já vos ocorreu que o e-learning (ensino à distância) pode constituir uma boa opção?
Normalmente, o e-learning tem estado reservado para as formações de nível intermédio e avançado, nas quais os formandos já têm uma base mínima de conhecimentos e, bem assim, um nível de maturidade que assegure a necessária autodisciplina para o cumprimento dos objectivos. Por essa razão, esta modalidade não tem sido usual para alunos do ensino básico.
Porém, se nos lembrarmos que Portugal foi pioneiro mundial (por ter sido o primeiro país a institucionalizar o discurso vídeo)* no ensino à distância bem sucedido, através do projecto Telescola, talvez possamos reequacionar ideias pré-concebidas neste domínio, em particular no que concerne à adequação, ou não, desta modalidade ao ensino básico. De facto, o sucesso da Telescola foi de tal modo notável que chegou a ser surpreendente quando alguns estudos consideraram, mais tarde, que os alunos provenientes desta modalidade de ensino atingiram maior sucesso nos estudos posteriores que os alunos provenientes do denominado ensino regular.
Poderá dizer-se que o projecto Telescola incluía uma componente de ensino presencial através de dois professores/monitores (um da área de Ciências; o outro da área de Letras) pelo que constituía, portanto, uma modalidade de ensino mista (presencial e à distância) hoje denominada de b-learning.
Pois bem, ponderando tudo quanto antes foi referido, a IDC - Indústria do Conhecimento vai mesmo avançar com duas novas modalidades formativas para além do ensino presencial: com o e-learning para alunos do ensino secundário e superior, bem como para as formações de nível de intermédio e avançado; e com o b-learning, para alunos do ensino básico e para as formações de nível inicial.
Se pretender informações adicionais queira fazer o favor de nos contactar.
Para perceber que no ensino à distância se aprende MESMO veja este exemplo de vídeo-aula e tire as conclusões por si.
* O ensino à distância já existia antes, desde o séc. XIX nos Estados Unidos e, em Portugal, desde o 1.º Curso de Contabilidade por correspondência, em 1939. Porém, o ensino com recurso às emissões televisivas e, posteriormente, às gravações vídeo, foi institucionalizado em Portugal em 1965 conferindo equivalência académica ao denominado ensino regular.